Capítulo 1 — Beleza da Manhã

Sobre a radiante e iluminada luz solar, um simples quarto, aos poucos, era clareado pelas faixas de luz que a grande estrela transmitia internamente. No seu quarto, uma leve escrivaninha se encontrava virada para uma das paredes, juntamente de diversos livros sobre o Mundo Pokémon em cima de si. Ambos abertos, aparentemente, tendo sido largados na noite passada. Alguns quadros de treinadores famosas de Contest, incluindo a belíssima Johanna. A temática simples de um quarto de uma garota, onde se obtinha 14 anos. Seu nome era Dawn.

Decorações em cor azulada e rosa se encontravam misturada, além de uma pequena bolsa largada sobre a cama. A Garota que antes dormia muito bem, afundado com sua cabeça no macio amontoado de penas, — o travesseiro. Com a faixa de luz, seus olhos que outrora estavam fechados, começaram a se abrir com um sinal de desgosto, aparentemente, queria dormir muito mais. A temática simples de um quarto de uma garota, onde se obtinha 14 anos. Seu nome era Dawn.

Colocando seu pés úmidos sobre as madeiras que constituíam o chão da casa, acordou para mais um dia na cidade de Jubilife. Porém, diferente dos outros, Dawn havia acabado de terminar a escola Pokémon, tendo uma liberdade enorme de começar uma jornada Pokémon em meio aos seus objetivos se quisesse. Em meio ao sono profundo que ainda tivera por conta da manhã, a jovem resmungou levemente por conta da achar melhor ter descansado. Na noite passada, havia estudado tanto sobre qual seria o melhor Pokémon inicial a se escolher e que mais combinasse com sua personalidade.

Pegando nos seus leves e finos fios de cabelo, enquanto se olhava no espelho. Sentou-se em uma das cadeiras disponíveis começando por pentear seu cabelo. A Luz brilhante do sol iluminava completamente o quarto, principalmente com a saída da cortina que impediu o fator de realmente acontecer. Olhou para o lado e como sempre, teve uma visão de forma ilusória do seu Pokémon favorito, Piplup. Era este o Pokémon no qual sempre sonhava em ter, e mesmo assim, tentou ver a informação dos outros inicias para ter certeza de que Piplup seria um dos mais fortes e candidatos ao seu sonho. Sempre sonhou com o momento em que finalmente teria seu próprio Piplup.


Além de que aquele dia, seria um dos últimos com seu padrinho, Reggie e seu irmão mais novo, Paul. Sentia um sentimento de amor paterno por Reggie por ter passado todos os anos com ele, mas sua relação com o Paul sempre parecia ser um tanto quanto distante, afinal, seu jeito vem com um clima mais afastado e frio. Sendo quase impossível de se socializar com o jovem, trazendo uma imensa dificuldade de comunicação. Por algum motivo, Dawn sentia que talvez houvesse algum outro sentimento ainda não desnutrido da sua relação com o Paul.


Após arrumar seus cabelos, Dawn saiu de seu quarto, descendo abaixo das escadas. Com cuidado, chegou finalmente até o último degrau. Em seu visão, encontrava-se o Reggie com seu famoso avental que já demonstrava bastante de sua característica.

— Vai querer o mesmo de sempre, Dawn? — Sorriu, ao perceber que a jovem finalmente havia
acordado.

— Claro! — Disse animada.

Dawn sentou-se em mais uma das cadeiras vazias. À sua frente, estava o Paul, em silêncio novamente, desviando seu olhar como geralmente fazia com tudo e à todos. Reggie sempre ria com as ações do seu irmão, sempre achando graça do seu jeito e personalidade antissocial.

Em um pequeno tempo de preparo, Reggie deixou um leve sanduíche com queijo para dão. Apoiado sobre um dos pratos limpos — tanto que aparecia até mesmo o reflexo da pessoa se parasse para olhar.

— Como bem, hoje será um dia especial para ambos de vocês dois, não esqueceram, certo?

— Claro que não, Reggie!

— Hm. — Respondeu sem nem muito se esforçar na fala. Um simples e curto entendimento de sua fala era possível.

Após terem todos tomado um belo café da manhã juntos, Dawn levantou-se indo em direção a simples mesinha encostada em uma das paredes da casa. Nela, estava sua bolsa em coloração rosada, cheia dos materiais que precisaria para o início da sua jornada. Ia sair da casa de Reggie, mas alguém pegou no seu pulso, sendo ninguém menos que Paul.

— Meu irmão quer se despedir de você. Não vá ainda.

— Tudo bem, desculpe pela minha pressa. Faz tempo que não vejo meu irmão e minha mãe, por isso. — Disse com um leve sorriso de saudade, ao lembrar deles.

— Sei que sente saudades deles, mas sinta-se confortável para vir aqui quando bem puder. Estarei sempre com as portas abertas. Saiba disso.

Por fim, ambos os 3 saíram da casa, e Dawn se virou em frente dos garotos. Com um leve sorriso, se dava leves risadas da conversa entre irmãos que os dois tinham no momento. Isto claramente fazia-a se lembrar de suas conversas e desavenças de irmãos que sempre tinha com o Lucas. Seu irmão sempre fora um pouco medroso e tímido demais quando menor.

— Está tudo certo? Está levando tudo que precisa, mesmo? — O mais velho perguntou para ter certeza de que o mais novo não estaria esquecendo nada.

— Sim. Apenas isso? Preciso ir agora, se não, ficarei sem Pokémon inicial para conseguir.

— Tudo bem, irmãozinho. Boa sorte na jornada de vocês dois, e juízo, em!

Paul apenas suspirou, virando-se de costas e seguindo com as mãos no bolso. Dawn acabou seguindo-o, afinal, acabariam indo pelo mesmo caminho. Em certo momento, ambos os dois tiveram que seguir caminhos opostos, e Paul, sem falar nada, seguiu o seu. A garota ficou olhando-o com um leve sentimento diferente, não sabia o que sentira por ele. Era um sentimento estranho para a mesma, e que nunca houvera por sentir antes. Se perguntava se costumava ser comum aquilo.

Afastando seu leve pensamento adolescente, seguiu caminho em direção à Twinleaf, sua casa. Onde não estava presente faz longos anos, mas assim, estava podendo voltar depois de um tempo. A Cada passo, sentia-se mais perto de encontrar seus familiares — irmão e mãe —, para assim, poder dar um belo abraço nos dois. Cansada de tanto caminhar, finalmente viu o começo de sua pequena vila onde viveu parte da infância.

Em sinal de mais algum último esforço, andou em direção à sua casa, observando sua estrutura, vendo se havia mudado alguma coisa desde sua partida. Aparentemente, Johanna havia feito uma nova pintura sobre ela, deixando-a com um ar mais leve e mais refinado do que a última vez. A cor das madeiras estava pintada de forma mais revigorada, em coloração de extremo azul, dando mais vida a residência. Na última vez que tinha olhado, parecia uma casa velha e de aparência, aos pedaços. Bastante coisa mudou com o esforço de sua mãe.

Suspirando, finalmente tomou a iniciativa de adentrar o local. Johanna que preparava o jantar, ficou surpreendida com a filha que finalmente havia chegado. Parando o quê fazia, deu um abraço super caloroso na mesma, em sinal de saudade de tantos anos sem poder vê-la.

— Que bom te ver, filha. — Se afastou levemente do abraço, se controlando para não continuar. A Saudade ainda não havia sido preenchida.

— Digo o mesmo, mãe. Cadê o Lucas?

— Resolveu visitar o Lake Verity por uma última vez, sabe bem como ele sente saudade das coisas muito rápido. — Piscou para a filha.

— Vou ir lá vê-lo. — Virou-se, indo em direção a porta

— Mas já?! Pelo menos deixe sua bolsa aqui, deve ser cansativo e pesado carregá-la por tanto tempo assim nas costas. Depois, quero vocês dois aqui para compartilharmos momentos. Quero saber de tudo, mocinha! E cuidado com a grama alta!

— Tudo bem, mãe. Eu consigo carregá-la, é bom caso eu precise de alguma coisa.

Sorrindo, deixou sua bolsa em meio a mesa, e por fim, dando um beijo na bochecha da maior. Saindo em direção à porta e seguindo caminho ao Lake Verity.

Comentários